Deixa estar
Deixa ser
Deixa ficar
Deixa ir
Quero ser criança
De novo, todo dia
Encontrar a pureza
A simplicidade
Um simples olhar
Um sorriso espontâneo
Um choro profundo
Um banho de chuva
Volto a ser criança
E reencontro no passado
Alegrias e tristesas
Profundas, belas, raras
Como um momento especial
Que se esvai num estalo
Únicas marcas do tempo
Que carrego na minha alma
Sinto-me só, solitário
Desde muito pequeno
Sinto-me livre, independente
Capitão da Areia sem Trapiche
Na beleza do encontro
No gesto que se faz presente
Na presença que se faz lembrança
Na lembrança que preenche o presente
E quando tudo passa
A marca fica
Do que jamais se repete
Na espiral da vida
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